No último dia 22 de janeiro, milhares de pessoas foram as ruas em diversas cidades do Brasil para defender a vida e pressionar o Supremo Tribunal Federal contra a legalização do aborto até o terceiro mês de gestação, que há vários anos vem sendo discutido na corte. Especialmente, em fevereiro, o STF julgará a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5581. No pedido, há possibilidade de ampliação judicial de casos permitidos para a prática do aborto.

Além de atos em favor da vida no Brasil, também aconteceu na última sexta-feira, dia 26 de janeiro, na capital do Estados Unidos, a Marcha pela Vida, um evento anual que protesta a decisão da Suprema Corte Americana em 1973 no caso Roe v. Wade . A decisão Roe impôs o direito ao aborto em toda a nação.

Em Paris, na França, na semana passada, mais de 50.000 pessoas marcharam pelas ruas em defesa das 220 mil vidas que são mortas anualmente no ventre de suas mães.

Mas por que marchar, gastar tempo e às vezes recursos e participar desses eventos? Abaixo estão cinco razões:

  1. Nós marchamos porque acreditamos que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais estão a vida, a liberdade e a busca de felicidade. A vida é o bem supremo, direito inviolável e todos, sem discriminação de cor, sexo, número de cromossomos ou problemas mentais e/ou físicos têm o direito de viver e isto não lhes pode ser tirado.
  1. Nós marchamos porque acreditamos na individualidade de cada ser humano e entendemos que o aborto fere a humanidade do bebê e impede o pleno crescimento e desenvolvimento da vida.
  1. Nós marchamos porque nos compadecemos com nossos milhares de irmãos ao redor do mundo, parte de uma geração aniquilada, que não pode marchar conosco simplesmente porque tiveram suas vidas tiradas antes mesmo de nascerem, sendo eles inocentes.
  1. Nós marchamos não somente porque nos preocupamos com a vida do bebê, mas porque nos preocupamos com o sofrimento humano em geral; porque sabemos das profundas consequências do aborto na vida da mulher e dos prejuízos causados pela submissão a esse procedimento cirúrgico tão invasivo.
  1. Nós marchamos porque condenamos a ética utilitária, que prega amplamente que algumas vidas podem ser destruídas para melhorar a vida dos outros, diminuindo assim o valor da vida humana. A vida de todos os indivíduos, sem exceção, é preciosa portanto deve-se atribuí-la o seu real valor.

Juntos, rejeitamos a distinção arbitrária entre nascido e não nascido porque acreditamos que a vida persiste fundamentalmente inalterada do útero ao mundo. Uma criança não está mais viva um minuto depois do nascimento do que um minuto, ou mesmo seis meses antes.

Acreditamos no valor do ser humano desde a concepção e continuaremos lutando para que o mundo, assim como nós, também acredite e garanta o direito à vida a todos, principalmente aos mais frágeis e inocentes.