O movimento feminista não luta pelas reais causas das mulheres, mas por sua agenda ideológica pré-definida e fortemente financiada por grandes fundações.

O aborto nunca foi e nunca será uma solução para as mulheres. É um procedimento altamente cirúrgico para a mulher, acarreta inúmeras consequências físicas e psicólogicas, como a infecção e obstrução das trompas, provocando esterilidade, perigo de lesão no intestino, na bexiga ou nas trompas; síndrome de ASHERMA, síndrome pós-parto, depressão, embolia, perfuração ou dilaceração do útero, complicações com a anestesia, convulsões, hemorragia aguda, danos cervicais, e choque endotóxico.

Sara Winter, ex-feminista, ex-ativista da FemenBrasil, discursou na última audiência pública, que aconteceu no Senado Federal do Brasil a fim de colaborar nas discussões sobre a SUG 15-2014, uma sugestão de projeto de lei que visa regulamentar o aborto. Em sua fala, Sara destacou que o grande foco do movimento feminista atual é o aborto, o qual facilita o acesso aos meios abortivos e promove o aborto como solução para as mulheres grávidas.

Dentre tantos assuntos importantíssimos na luta pelos direitos das mulheres, como o tráfico sexual, a mutilação genital, a discriminação por gênero, o voto feminino, a violência doméstica, a escravização sexual, dentre tantas outras causas, é só de aborto que o movimento feminista consegue falar, brigar [e ultimamente, cuspir].

Nesse viés, o movimento feminista reinterpreta os tratados e documentos de conferências internacionais para criar aleatoriamente um direito internacional ao aborto e assim obrigar os Estados a proverem meios para a descriminalização do ato que mata os bebês no útero.

Um dos documentos famosos que o movimento costuma citar como base para o direito ao aborto é o relatório emitido pela Conferência de Cairo. A Conferência de Cairo, realizada em setembro de 1994, foi o maior evento de porte internacional sobre temas populacionais até então realizado. Ao contrário do que divulgado pelo feminismo, o relatório reconheceu, por meio de seu documento oficial, o dever dos Estados em contribuir para a redução do aborto e seu acesso:

8.25 Todos os governos e organizações intergovernamentais e não-governamentais são instados a reforçar seus compromissos com a saúde da mulher, a considerar o impacto de um aborto inseguro na saúde como uma preocupação de saúde pública e a reduzir o recurso ao aborto, ampliando e melhorando os serviços de planejamento familiar.

Obviamente, isso se deu pelo entendimento de que o aborto acarreta sérias conseqüências negativas para a mulher e certamente não é o caminho necessário para se prevenir uma gravidez indesejada.

A agenda pela legalização do aborto, na verdade, apesar de mascarada como luta pelos direitos das mulheres, revela suas reais intenções por meio dos rastros do dinheiro daqueles que a financia: fundações Ford, Rockefeller, MacArthur, a Buffet e a International Planned Parenthood Federation, todos ligados à questões eugênicas, biologia molecular e de controle populacional.

A legalização do aborto faz parte de uma estratégia que visa lucrar com a prática abortista, seja com a venda de tecidos fetais humanos para pesquisadores de empresas biotecnológicas, que desde 2005 (com a aprovação da Lei de Biossegurança), têm grande interesse no mercado de embriões humanos; ou ainda beneficiando os que estão patenteando genes humanos com objetivos inclusive eugênicos.

O aborto, apesar de amplamente defendido pelo movimento feminista, não pode ser vendido como a solução para a gravidez indesejada ou inesperada. Falamos de vida, do homicídio de uma criança, frágil e vulnerável, prestes a ser violentada no seu direito mais essencial: o de nascer.

O aborto não é a solução para as nossas mulheres! Caso o feminismo queira realmente lutar pela causa das mulheres, deve trabalhar em algo mais útil do que a promoção do aborto. Ajudar de forma concreta as mulheres em uma gravidez indesejada por diversas maneiras, salvando suas vidas e a de seus bebês é uma excelente maneira de começar. Como primeiro passo, sugiro consultar o movimento pró-vida e aprender como é impactar a vida de mulheres e bebês. Claro, de verdade.